Educação

A educação de Paulo Freire é a esperança.

Para que a A educação de Paulo Freire é a esperança? De acordo com o ele, a educação deve ser baseada no afeto. Dessa forma, o conhecimento, dirigido por professores, alcança os alunos. Afinal, os alunos são coparticipantes do aprendizado.

Primeiro, vamos respeitar a cultura, o lugar de fala, o saber anterior dos alunos. Pois, assim, teremos uma construção de sociedade, em que elementos que hoje, nos incomodam como seres éticos e políticos, vão se transformar. Portanto, passarão a ser críticos de fatos ocorridos no cotidiano. Desse modo, servirão de orgulho e base para uma busca da equidade entre todos nós.

Setembro, mês do centenário de nascimento de Paulo Freire

Nesse mês de setembro, comemoramos o centenário de nascimento desse educador que tem amedrontado tantos governos de direita. Principalmente, quando diz que a educação é transformadora.

Esperançar – foi essa a ideia inicial de Paulo Freire, quando nos dizia sobre a importância da Educação. Não apenas essa lição, mas tantas outras. Por exemplo, como a de se colocar no mundo uma perspectiva de que podemos ser melhores pelo aprendizado crítico.

A educação de Paulo Freire é a esperança?

Em dias em que governo com inclinações fascistas nos governa, o que de fato temos para manter a esperança? Certamente, a formação de alunos universitários que buscam conhecer mais. E, para isso, se despir de conceitos formados para elaborar conceitos a partir da prática. Assim, esperança de que nesse processo, professores possam construir com seus alunos a autonomia esperada por Freire. E, claro, ambos aprendem no caminho da aprendizagem.

Há, também, de se ter esperança de que, nesse processo, a iniquidade e a maldade inventada em fake News seja extirpada de nossa sociedade. Esperança de que assim, haja o ressurgimento da verdade e da ciência. Quem poderia nos ajudar nesse caminho senão o conhecimento adquirido sob a forma de resistência?

“Mais amor, por favor, à educação!”

A lição mais relevante para os professores, dada por Freire, é que eles devem manter o estudo constante. Assim, evita-se constrangimentos em sala de aula. Além de fomentar ainda mais o amor pela educação. Mais amor, por favor, à educação!!

Nesse processo não cabe a ideia de que o conhecimento é uma doutrina. Essa ideia só serve aos fascistas!! Aos professores, basta o questionamento, com inteligência. Afinal, o questionamento existe para que a verdade possa se transmutar em conhecimento sólido de um mundo melhor.

Andreia dos Santos, socióloga e professora universitária (Curso de Ciências Sociais – PUC Minas), mestrado e doutorado em Sociologia pela UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais.

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